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Mundo Primordial

(O Primeiro Mundo)

Depois de uma espera de milhares de anos, o Plano de Deus está, agora, no limiar de sua realização"
                               O Pão N. de C. Dia, p. 36
Ao analisarmos a civilização atual, percebemos que a base de sua estrutura é a ciência da matéria.

Escreverei sobre este assunto. Antes, contudo, é preciso conhecer a constituição do Universo.
 
Serão dispensados os detalhes que não se relacionam diretamente com o homem, abordando-se apenas os pontos mais importantes.

O Universo é constituído de três elementos fundamentais: Sol (estrela), Lua (satélite) e Terra (planeta).

Esses elementos são formados respectivamente pela essência do fogo, da água e da terra, que constituem o Mundo Espiritual, o Mundo Atmosférico e o Mundo Material, os quais se fundem e se harmonizam perfeitamente.
 
Até agora, no entanto, só eram conhecidos o Mundo Atmosférico e o Mundo Material; desconhecia-se a existência de mais um mundo, isto é, o Espiritual, que a ciência da matéria não conseguiu detectar. 

A cultura atual formou-se com o progresso obtido naqueles dois mundos, razão pela qual ela abrange apenas dois terços. Na realidade, porém, o Mundo Espiritual, justamente o terço considerado inexistente, é mais importante que os outros dois juntos, constituindo a fonte da força fundamental. Ignorando-se a sua existência, jamais surgirá a civilização perfeita. 

O fato do homem, apesar do considerável avanço da cultura baseada no Mundo Material e no Mundo Atmosférico, não conseguir realizar o seu maior desejo – a felicidade – comprova muito bem o que estou afirmando.

Examinando-se atentamente a origem dessa contradição, descobrimos que há uma profunda razão para ela. Se a humanidade, desde o começo, conhecesse a existência do Primeiro Mundo, ou seja, o Mundo Espiritual, a civilização material não teria alcançado o maravilhoso progresso que vemos hoje. Isso porque do desconhecimento do Mundo Espiritual é que nasceu o pensamento ateísta, que deu origem ao mal. 

Atormentada pelo sofrimento decorrente da luta entre o mal e o bem, a humanidade só teve um recurso: desenvolver a cultura material. Portanto, pensando bem, que representa isso senão o profundo Plano de Deus? Há um perigo, contudo: ocorrer um colapso da cultura material se ela progredir além de certo limite.

A invenção da bomba atômica é uma das facetas desse progresso, mas, atingido esse nível, é chegado o tempo determinado pelos Céus de haver uma grande mudança no desenvolvimento da cultura.
 
Como primeiro passo, está sendo revelada a toda à humanidade a existência do Mundo Primordial, do qual não se tinha conhecimento; tratando-se, porém, de uma existência invisível, logicamente não se poderá comprová-la pelos métodos científicos. Daí a manifestação de uma grandiosa força jamais experimentada pela humanidade, isto é, o Poder de Deus. 

Como o homem contemporâneo há longo tempo está obstinado na concepção materialista, é muito difícil convencê-lo. Entretanto, em nossa Igreja existe o único método para se conseguir isso: o milagre do JOHREI. Por mais ateísta que seja, o indivíduo não poderá deixar de aceitar e se submeter.
 
Assim, à medida que o JOHREI se tornar conhecido por toda a humanidade, haverá inevitavelmente uma mudança de cento e oitenta graus no rumo da cultura, surgindo, então, a Verdadeira Civilização, comum ao mundo todo.

Resta, no entanto, um problema: como a cultura atual foi erigida ao longo de milhares de anos, não se sabe quanto mal foi praticado até agora. Por “mal” refiro-me obviamente ao pecado e, consequentemente, às máculas espirituais, cujo grande acúmulo constituirá um obstáculo para a construção do mundo novo.
 
É como se durante a construção de uma casa houvesse sujeira espalhada por todo lado, como pedaços de madeira, tijolos quebrados, etc., tornando-se indispensável uma ação de limpeza. Deve ser isto o Juízo Final profetizado por Cristo.
 
Os maravilhosos e incontáveis milagres manifestados pela nossa Igreja não poderão ser senão o plano de Deus para mostrar a existência do Primeiro Mundo. E Deus me encarregou desta grandiosa missão.


Messiânica, Alicerce do Paraíso, pág. 15 (Vol. 1) 04 de julho de 1951.



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