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Ação Ecumênica do Paraíso
EDIFICANDO O REINO DOS CÉUS
Senso de Justiça
“Desde tempos remotos, sempre houve interferência do Mal sobre aqueles que agem baseados na Justiça”
O Pão N. de C. Dia, p. 411
O senso de justiça deveria ser algo natural, mas surpreendentemente, nos dias de hoje, quase ninguém o possui. As pessoas só pensam em obter vantagens e, quando alguém fala em justiça, não o levam a sério; desprezam-no, considerando-o um antiquado.
Percebe-se, todavia, com certa frequência, que nem tudo corre bem às pessoas que não agem conforme a lógica. Normalmente surgem muitos reveses. Julgando, porém, ser uma situação normal da vida, ninguém procura descobrir a causa de tantos malogros.
Do nosso ponto de vista, contudo, a razão de tantos infortúnios reside exatamente na falta de senso de justiça. De um modo geral, as pessoas não têm consciência dessa verdade porque são incessantemente atacadas por pensamentos negativos que lhes criam nuvens na alma, tornando-as mentalmente cegas.
Por ter acompanhado, durante vários anos, a sorte e o infortúnio dos seres humanos, posso afirmar, com absoluta certeza, que a causa fundamental da falta do senso de justiça está no Mundo Espiritual; é invisível, portanto.
Lamentavelmente, porém, o homem não admite nem entende quando lhe diz ser ele mesmo o responsável pela sua infelicidade, ao tentar, através de hábeis palavras, exaltar o próprio valor e apresentar de si mesmo uma imagem favorável.
Não acredita também que o olho penetrante de Deus perscruta lhe o fundo do coração, pesando o Bem e o Mal e determinando-lhe o destino através de um julgamento imparcial, que ocorre de forma totalmente contrária à lei dos homens. Lógica tão simples!
No entanto, poucos a compreendem. Até pessoas ilustres, homens de cultura e de elevadas posições sociais não têm esse discernimento. Só veem o aspecto material, tangível. Desconhecem totalmente a importância do Mundo Espiritual.
Por isso usam sua curta inteligência exclusivamente para enganar os outros. Embora se julguem muito espertos, na verdade, não passam de pobres infelizes, pois nada lhes corre bem e chegam sempre a resultados opostos aos que imaginavam.
Esse pensamento de aparente esperteza domina, presentemente, toda a sociedade. Eis a razão do aumento do número de criminosos e da crescente intranquilidade social.
Meishu-Sama, Evangelho do Céu, vol. 1
p. 32. Lux Oriens, 2001.
Correção. O Ecumênico
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